segunda-feira, 21 de julho de 2014

Jardins para Apartamentos.


Ele é como se fosse um pequeno jardim, uma varanda anexável aos apartamentos modernos. Além de fornecer um pedacinho de terra para plantar uma pequena horta.

Mini-Hortas criativas



Pequenos agricultores investem em sustentabilidade

Produtores de açaí sustentável ganham até R$ 300 a cada três meses para preservar os recursos naturais da floresta




Maior produtor de açaí do Brasil, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Estado do Pará está também depontando com a produção sustentável da fruta. Isso porque alguns programas de incentivo ao manejo florestal sustentável estão impulsionando a produção local, com a inserção de sistemas que envolvem os pequenos agricultores e ribeirinhos.
Na Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba, localizada próxima ao município de São Sebastião da Boa Vista, mais da metade dos agricultores vivem do açaí produzido a partir destes sistemas sustentáveis e manejo adequado do solo.
José Almeida, um dos pequenos produtores que vive no local conta como é o processo: “O inverno é, para nós, a época da colheita, daí vamos para o mato, subimos no açaizal e colhemos os cachos da fruta”, diz. "Depois, a fruta é lavada e armazenada em cestas, produzidas pelas mulheres que moram na comunidade, ou então é escoada in natura para Santarém e Belém. Lá, é congelada e enviada para outras cidades brasileiras e exterior".
O produtor é beneficiário do Programa Bolsa Família, do governo,e também participa do Mutirão Bolsa Verde. Por morar dentro de uma área de conservação ambiental - e trabalhando de forma sustentável - ele ganha R$300,00 a cada três meses. José tem consciência do que faz, e diz que o sentimento contagiou todos os colegas produtores. “Todos aqui na nossa comunidade sabem que não podemos derrubar a floresta, assim de uma vez, temos que explorar tudo de positivo que nos é oferecido de forma sustentável”. Para ele, “manter a floresta em pé” garantirá frutos de açaí por gerações.
Outro agricultor, José Cordeiro, que também é beneficiado pelo programa,diz que agora tem outras alternativas de obter renda durante o resto do ano. “No verão, quando não temos safra de açaí, precisamos achar outras alternativas de renda, pois é o período que os pés de açaí estão em desenvolvimento”, explica. "Aqui, grande parte dos produtores também exploram roças de mandioca e legumes".MutirãoO Mutirão Bolsa Verde no Pará é liderado pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). O objetivo é ampliar a cobertura do Programa Bolsa Verde na Amazônia, e chegar a mais de 30 mil famílias.
O Bolsa Verde remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de preservação ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável geridas pelo (ICMBio), Projetos de Assentamento Federais geridos pelo (Incra) e áreas ocupadas por comunidades ribeirinhas sob a gestão da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MPA).
O programa já em andamento desde 17 de julho. Barcos saem simultaneamente em busca de comunidades na região de Santarém, Marajó, Salgado Paraense, Porto de Moz, Gurupá, Afuá, Baixo Tocantins e Soure. Durante as visitas, a equipe esclarece dúvidas e orienta os agricultores.
Eles também podem, na ocasião, pedir a emissão de documentos de identidade, CPF e carteira de trabalho pelo Programa Nacional de Documentação do Trabalhador Rural.



Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Colunas/fazenda-sustentavel/noticia/2013/12/pequenos-agricultores-investem-em-sustentabilidade.html

Quais são os benefícios da sustentabilidade aplicáveis a uma propriedade rural?



De acordo com o manual de boas práticas sustentáveis do Rabobank, uma propriedade rural sustentável pode ter algumas vantagens, como: seus produtos diferenciados atendem a uma crescente preocupação, por conta do menor impacto que geram no meio ambiente, por isso fica mais fácil encontrar melhores compradores nacionais e internacionais; o proprietário terá em suas mãos uma poderosa ferramenta de negociação em qualquer mercado; a propriedade será exposta ao público, passará a ser reconhecida e servirá de ponto de referência ao setor de produção; a propriedade certificada comprova ao mercado consumidor que se preocupa com a sustentabilidade.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Colunas/fazenda-sustentavel/noticia/2014/03/quais-sao-os-beneficios-da-sustentabilidade-aplicaveis-uma-propriedade-rural.html

Alemães criam horta para a realidade urbana

                            



Na Alemanha, 88% da população vive nas cidades e só 5,8% das propriedades rurais são cultivadas de forma ecológica. Com isso, as pessoas deixaram de ter contato com a produção dos alimentos: os espaços urbanos não tem lugar para a agricultura. Pensando nisso, uma dupla de designers alemães, Charlotte Dieckmann e Nils Ferber, desenvolveram a Parasite Farm (fazenda parasita, em uma tradução livre).

A engenhoca é uma alternativa para quem mora em pequenos apartamentos e não tem uma varanda para cultivar sua própria horta. O sistema permite que o lixo orgânico seja recolhido e se transforme em adubo numacomposteira, acoplada embaixo da pia.

O composto pode ser usado na pequena horta, tudo dentro da cozinha, projetado para se adaptar aos móveis já existentes. São pequenos vasos, com sistema de iluminação, que cabem nas prateleiras.

Hortas ocupam terrenos baldios e mudam a paisagem urbana em Diadema.

Há dez anos, um dos municípios mais densamente povoados do país, Diadema, na Grande São Paulo, está modificando seu cenário com a produção de alimentos em hortas urbanas comunitárias. Terrenos antes utilizados para o descarte de lixo e entulhos, além de atraírem usuários de drogas, hoje produzem alimentos como hortaliças, melancia, morango e até milho. Além da prevenção ao mau uso dos espaços, as hortas, que fazem parte de um programa da prefeitura chamado Agricultura Urbana, ajudam moradores na geração de renda e na preservação do meio ambiente.

O programa foi impulsionado por linhas de financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em 2003, mas, nos últimos três anos foi intensificado. Além das hortas, os espaços também abrigam programas ocupacionais e educacionais.“Inicialmente, a intenção era justamente produzir alimentos naturais onde há carência, como as partes periféricas da cidade. Hoje, a produção de hortaliças orgânicas não só reflete na renda da família do participante, como também aumenta a oferta desse tipo de produto nas imediações da região”, diz o técnico agrícola George Franklin, da prefeitura do município.

No total, Diadema conta hoje com 26 hortas ativas, totalizando 12 mil metros de área cultivada com produção de aproximadamente 12 toneladas mensais - uma média de um quilo de alimento por metro quadrado.

No início, uma equipe do governo procurava possíveis terrenos para a implantação das hortas, com a limpeza do terreno, cerca, adubação e plantio de mudas. Hoje, a população já faz os pedidos para a criação de novos espaços. Quinze hortas ainda estão na lista de espera para serem implantadas. A prefeitura reconhece que a demanda é grande e tem dificuldades para atender todas as famílias cadastradas.

Mesmo assim, o coordenador operacional do programa, José Antoniel Gomes, diz que até o final do atual governo mais 100 hortas devem ser implantadas. “Pretendemos utilizar todos os espaços que não tenham um aproveitamento correto para implantar novas hortas. Uma vez que a implantação feita, é possível mudar o visual da cidade e principalmente o pensamento das pessoas”.





Hidroponia - saiba como montar uma horta em qualquer espaço